3ª Viagem
Argentina / Chile / Uruguai
Janeiro de 2010
Dia 08 - [Uspallata/Argentina - Cordilheira dos Andes - Viña Del Mar/Chile]
Acabamos acordando cedo no nosso 8º dia de viagem, tomamos café da manhã no hotel e seguimos para atravessar a Cordilheira dos Andes rumo ao Chile. Só faça esta viagem durante o dia, jamais durante a noite, pois a paisagem é algo que nunca mais você esquecerá. Importante também mencionar que a travessia entra Argentina e Chile deve ser feita apenas no verão, pois no inverno a neve toma conta da pista, o que a torna muito perigosa e por muitas vezes a polícia acaba fechando a estrada, sem contar que correntes nos pneus são exigidas apenas durante o inverno.
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Estrada Cordilheira dos Andes |
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Estrada Cordilheira dos Andes |
Foi uma experiência inexplicável, sem qualquer sombra de dúvidas, a travessia da Cordilheira dos Andes foi a melhor coisa da viagem, é uma sensação impossível de descrever ou fotografar, é algo que precisa ser vivenciado. Passamos por várias pontes e túneis encravados nas montanhas, se você tem a chance de fazer essa travessia, não deixe de fazer e se puder alugar um carro, melhor ainda, nos fizemos de carro locado.
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Cordilheira dos Andes |
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Estrada Cordilheira dos Andes |
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Ponte do Inca |
Durante a travessia existem vários atrativos turísticos pela Rota 7 (Ruta 7), o primeiro deles ainda no lado Argentino é a Ponte do Inca. Trata-se de uma formação geológica bem peculiar, pois tem uma coloração alaranjada, dizem ser um local místico, pois reza a lenda que uma tribo Inca precisava atravessar um membro que estava doente, e para isso acabaram utilizando a ponte que jamais havia sido tocada, segundo a lenda ao atravessar a ponte o inca foi curado. Existe ainda um pequeno povoado no local e uma feira de artesanato, é parada obrigatória para quem está fazendo a travessia da Cordilheira dos Andes.
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Parque Aconcagua |
Nossa próxima parada na Rota 7 (Ruta 7) foi 3 km depois da Ponte do Inca, no conhecido Parque Provincial Aconcagua, onde localiza-se o famoso Monte Aconcágua, a montanha mais alta das Américas e também de todo o Hemisfério Ocidental. Para aquele que gostam, existe a possibilidade de realizar uma pequena trilha de 2 km, não é o nosso caso, andamos apenas uns 500 metros para tirar fotos na base da montanha. Para adentrar no parque paga-se uma pequena taxa, não é caro.
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Monte Aconcagua |
Existem duas maneiras de entrar no Chile vindo da Argentina, a mais comum é por um túnel (Túnel Cristo Redentor), que é a forma mais rápida e tranquila. Porém, para quem gosta de aventuras, vale a pena, ao invés de entrar pelo túnel, subir a montanha (antigo caminho para cruzar a fronteira) e foi que fizemos. Um subida bem ingrime de 800 metros de estrada de terra que a princípio assusta, mas que é sensacional..
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Cristo Redentor de Los Andes |
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Restaurante/Cristo de Los Andes |
Ao chegar no alto da montanha, estamos a 4200 metros acima do nível do mar. Lá no alto encontramos o Cristo Redentor da Fronteira ou Cristo Redentor de Los Andes. Mesmo no verão, lá em cima faz bastante frio, por isso preparem algum casaco para usar ao chegar ao alto do Cristo Redentor. Também encontramos um ponte de apoio com restaurante, banheiros e lojinha de souvenir lá no alto. Mas a paisagem mais bonita é a vista para o Monte Aconcágua, lá do alto é possível apreciar a beleza da maior montanha das Américas.
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Estrada do Cristo de Los Andes |
Era hora da decida, e pasmem, a descida para o lado Chileno é mais ingrime que a subida pelo lado Argentino, é uma estrada que fez com que a Estrada dos Caracóis (Estrada de los Caracoles) que encontraríamos horas depois do outro lado da fronteira se transformasse em "quase nada". É uma descida muito ingrime em estrada de terra e com muitas curvas em zique-zague. Vale a penas atravessar pelo alto da montanha, evite o túnel e curta uma bela aventura.
Após a descida do Cristo Redentor de Los Andes, pegamos a estrada principal e asfaltada novamente, foi quando avistamos a placa de "Bienvenido A La República de Chile".
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Bem Vindo a República do Chile |
Após a placa de "Bienvinido A La República De Chile", percorremos alguns poucos quilômetros até a aduana da fronteira entre Argentina e Chile, chamado de "Paso Internacional Los Libertadores". Lá enfrentamos uma pequena fila, até que ao chegar nossa vez, policiais revistaram nossas bagagens e passamos sem problemas. Em momento algum foi exigido um terceiro triângulo ou corda para guinchar, conforme algumas pessoas informaram que esses equipamentos seriam necessários para adentrar no Chile.
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Estrada de Los Caracoles / Chile - Cordilheira dos Andes |
Um pouco depois da Aduana, já no Chile, localiza-se a famosa estrada de Los Caracoles, com curvas muito acentuadas, porém não oferece tanto perigo, principalmente para quem dirige com prudência, pois trata-se de uma pista bem asfaltada e com boa sinalização. Como dito anteriormente, a estrada que leva até o Cristo Redentor de Los Andes é bem mais perigosa, principalmente no trecho da descida até o Chile.
Finalmente no Chile, resolvemos que a primeira cidade a ser visitada seria Viña Del Mar, a poucos quilômetros da fronteira com a Argentina. Almoçamos em um pequeno restaurante na estrada até Viña Del Mar. Muito cuidado na estrada próximo a Viña Del Mar, pois os ventos são muito forte, quase sempre balançando muito o carro.
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Hotel Hispano/Viña Del Mar |
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Teatro Municipal |
Ao chegar em Viña Del Mar notamos uma cidade bonita, moderna e bem estruturada, nossa primeira preocupação era de achar um hotel, acabamos ficando no Hotel Hispano, um hotel três estrelas, muito bem localizado, próximo a Catedral, e com ótimo custo benefício. Deixamos as malas no hotel e sem perder tempo seguimos para os pontos turísticos da cidade.
Nossa primeira parada foi no Teatro Municipal de Viña Del Mar, por ser bem próximo ao hotel. Acabamos apenas tirando algumas fotos da faixada do Teatro. Apesar de ser indicado como atrativo turístico pela maioria dos guias de turismo, não vale a pena conhecer.
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Salinas de Viña Del Mar |
Saindo do Teatro Municipal de Viña Del Mar, nossa próxima parada em pontos turísticos foi nas Salinas, também apenas para tirar algumas fotografias e assim como o Teatro, as Salina também apesar de indicada por guias de turismo, também não recomendamos.
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Castelo Brunet |
Após as Salinas, nos dirigimos ao Castelo Brunet, para quem não sabe, Viña Del Mar possui inúmeros "Castelos", com arquitetura inspirada em castelos europeus. O Castelo Brunet é um imóvel onde a instituição policial efetua as recepções sociais e as atividades importantes, não permitindo visitação turística do seu interior.
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Relógio de Flores |
Agora é hora de conhecer o ponto turístico mais famoso de Viña Del Mar, pelo menos o mais fotografado, o Relógio de Flores, que não entendemos o motivo de tanta fama, pois na verdade se trata apenas de um relógio. Por ter gravado o nome da cidade acima do relógio, talvez seja este o motivo de tantas fotografias.
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Castelo Ross |
Saindo do Relógio de Flores, nossa próxima parada foi em mais um castelo, dessa vez o Castelo Ross, que fica no alto de um pequeno morro. Apesar de muito bonito, acho que seria interessante apenas para os interessados em arquitetura.
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Castelo Wulff |
Falando em Castelos, nossa próxima visita foi a mais um, desta vez o Castelo Wulff, sem dúvidas o castelo mais bonito de Viña Del Mar, com bela arquitetura e com parte do prédio sobre o mar, hoje abriga uma sala de exposição que pode ser visitada por turistas.
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Catedral de Viña Del Mar |
Após visitar os três castelos, resolvemos voltar para o Hotel Hispano, porém muito próximo ao Hotel localiza-se a Catedral de Viña Del Mar, onde paramos e tiramos algumas fotografias, sem conhecer a parte interna da Catedral que também consta nos guias de turismo como atrativo turístico, porém não recomendamos.
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Cassino Municipal de Viña Del Mar |
Chegamos no hotel, tomamos banho, descansamos um pouco e acabamos a noite no agitado cassino da cidade, o "Casino Municipal de Viña Del Mar".
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